sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Rubens Barrichello e a piada que vale a pena

© Divulgação Vivo
Que Rubens Barrichello virou sinônimo de piada entre os menos entendidos em automobilismo - incluindo no pacote programas de humor bem questionáveis -, é fato conhecido. A eterna fama de pé-de-chinelo está aí para provar.

Com o surgimento do hoje finado Orkut, em 2004, não demorou muito e logo surgiram as primeiras comunidades e perfis falsos com o nome do piloto, dando mais espaço às piadas sem fim.

Famoso por se sentir facilmente atingido em situações desse tipo, o resultado não poderia ser outro: um processo nas costas da Google, dona do serviço, movido em 2006.

Oito anos depois, Barrichello mete R$ 200 mil no bolso, como indenização. Bem abaixo dos R$ 850 mil pedidos por ele na época, mas ainda assim, uma graninha considerável. Em uma época em que muita gente pensava que a internet era uma terra sem lei, Barrichello era alvo fácil para coisas desse tipo. Mas havia um preço a ser pago por isso. A Google que o diga.

Este ano, o cenário parece ser outro. Recentemente, a operadora Vivo contratou o piloto para divulgar um de seus produtos, tendo como pano de fundo sua eterna e injusta fama de lento. Em um dos comerciais, o ator João Côrtes, atual garoto-propaganda da marca, tira um sarro da internet móvel (e lenta) do piloto, ao fazer upload de uma selfie, ganhando em troca um olhar de reprovação. Em outro, o mote é o uso de hashtags do passado, como #chatiado, #comofas e #polvopaul, se comparadas ao descolado #pegabem do moleque ruivo. Campanha criativa, e que certamente dá o que falar.




Não é a primeira vez que Barrichello topa participar de comerciais em que, além de divulgar um produto, fazem uso de sua fama de lento ou lembram momentos constrangedores de sua carreira na Fórmula 1. Em 2013, estrelou campanha da Volvo onde seu objetivo era, mais uma vez, "desafiar todos os alemães", tirando um sarro da narração de Cléber Machado no GP da Áustria de 2002, com a frase que ficou famosa: "Hoje, não! Hoje, não! Hoje, sim!". Este ano, a Renault fez o mesmo.

Aparentemente, Barrichello parece não se importar com isso quando a piada é movida a contratos e, principalmente, grana no bolso. Sinal claro de quem, com o passar dos anos, aprendeu a rir de si próprio, ganhando para isso e sem se importar com a opinião alheia. Acho que ele faz bem. Parece estar feliz assim. No fundo, deve estar é se divertindo muito com tudo isso. Como se diz hoje em dia: The zoeira never ends!

Lewis Hamilton venceu mais uma: GP de Londres

A Radio 1, da BBC, divulgou na manhã de ontem mais uma vitória de Lewis Hamilton, desta vez em Londres, em um "autódromo" diferente e bem criativo: uma pista de autorama muito bem montada pela produção da emissora. No estúdio, de olho em tudo, dois "convidados especiais": Nicole Scherzinger e Bernie Ecclestone.

A prova teve ainda a participação do apresentador do Radio 1 Breakfast Show, Nick Grimshaw, como rival de Hamilton, tendo ainda os jornalistas James Allen e Lee Mackenzie como narrador e comentarista, respectivamente. Lee, assim como Allen, cumpriu muito bem seu papel, falando das características técnicas da pista, destacando seu "formato de oito" e afirmando ser esta "uma das corridas mais frias da temporada, com seis graus de temperatura ambiente e 12 graus na pista".



Na largada, Lewis repetiu a mesma estratégia usada sobre Nico Rosberg do GP de Abu Dhabi, saindo na frente e obtendo uma boa vantagem sobre Grimshaw, para receber a bandeira quadriculada dez voltas depois. Como prêmio de consolação pelo segundo lugar, Grimshaw foi informado que sua volta mais rápida foi apenas dois décimos de segundo mais lenta do que a de Lewis.

Foi diversão pura! Me lembrou os tempos em que eu passava tardes e tardes da minha infância brincando de autorama, disputando corridas em meu Grande Prêmio Forma de Oito. Até hoje não lembro que fim eu dei nele, mas era bem divertido. E vocês? Ainda têm um brinquedo desses guardado em casa? Ficou de herança para os filhos? Quais eram os carros? E os pilotos? Comentem aí embaixo, contando como eram suas disputas na sala ou no playground do prédio.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

As imagens do GP de Abu Dhabi

Clique no link do álbum para ter acesso a quase 400 fotos do GP de Abu Dhabi, disponíveis na fanpage do Almanaque da Fórmula 1.

Force India apresenta: Info Wing

Dos testes coletivos que estão sendo realizados desde ontem em Abu Dhabi, a novidade ficou mesmo com o chamado Info Wing, ou "Info Asa", em bom português. Trata-se de um dispositivo composto de telas de LED, desenvolvido por Anthony Hamilton - pai do Lewis - e posicionado acima da entrada de ar, nas laterais das câmeras onboard. O objetivo é transmitir ao público informações como as três letras que identificam o sobrenome do piloto, sua posição na corrida, o pneu que está sendo usado e o número de pit stops.

© Hamilton Management Group

O dispositivo foi testado hoje pelo australiano Spike Goddard, no teste coletivo do qual participou hoje, pela Force India, a bordo do VJM07. A ideia é que, no que depender da FIA, o equipamento comece a ser usado na temporada de 2015. Outros protótipos também estão sendo desenvolvidos para categorias como DTM, Indy, NASCAR, kart e motos.

© Sutton Images

Ainda não encontrei nenhum vídeo mostrando o Info Wing em funcionamento. Por enquanto, fiquem com as fotos. De qualquer modo, não vejo muito sentido em seu uso. Na TV, acho desnecessário, pois já temos acesso a dados relevantes em todas transmissões para que se tenha compreensão do andamento da corrida. Ainda assim, serão feitos testes para saber se na telinha a coisa realmente funciona.

Nos autódromos, dependendo do ponto em que o torcedor estiver posicionado, talvez não seja tão fácil enxergar essas informações, principalmente durante o dia e com os carros em alta velocidade. E com telões espalhados por toda a pista, mostrando a transmissão oficial da FOM, talvez as pessoas não fiquem prestando muita atenção nisso. Tudo vai depender dos testes que serão feitos nos próximos meses.

E o que vocês acham? Será que a ideia vai vingar?

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ciao, Marco Mattiacci!

Marco Mattiacci / © Getty Images
Sete meses de trabalho. Parece pouco, mas foi esse o tempo que durou a permanência de Marco Mattiacci na Fórmula 1, quando substituiu Stefano Domenicali no comando esportivo da Ferrari. A temporada de 2014 mal acabou e, às 10h da manhã de ontem, a equipe soltou o comunicado anunciando sua demissão. Em seu lugar, entra Maurizio Arrivabene, da área de marketing da Philip Morris, parceira de longa data da equipe italiana por meio da marca Marlboro.

Para os italianos, em 2014, o número 21 entrou em cena novamente. Até o ano 2000, foram necessários 21 anos para que Michael Schumacher acabasse com o jejum de títulos da equipe. E agora, 21 anos depois, pela primeira vez a Ferrari termina uma temporada sem vencer uma corrida.

Por conta disso, a atmosfera anda carregada nos arredores de Maranello. Em português bem claro: a casa caiu. E o desespero por resultados se traduziu ontem de manhã, com a degola de Mattiacci. Sua chegada ao novo ambiente, em abril, sempre foi vista com desconfiança. O motivo era a falta de intimidade com a Fórmula 1. Culpa dele? De forma alguma. Na Ferrari desde 2001, sua carreira foi toda voltada para a área de negócios, onde teve sucesso em mercados pouco explorados pela marca italiana no segmento de carros de rua, como China e Estados Unidos.

Em outras palavras, seu papel era, como se diz no mundo corporativo, "alavancar as vendas" (aliás, como são ridículos jargões desse tipo!). Ainda assim, isso não fazia de Mattiacci apenas "um vendedor de carros", como disse Galvão Bueno recentemente, em mais um arroubo de ignorância transmitido em rede nacional.

Por conta de seu pouco contato com o automobilismo esportivo, e em especial a Fórmula 1, acredito que sua indicação para o lugar de Domenicali tenha sido um dos últimos erros cometidos por Luca di Montezemolo. Mattiacci era visto com bons olhos pelo novo presidente, Sergio Marchionne, por conta de seus resultados no Oriente e na América do Norte. Justamente por isso é que sua saída repentina repercutiu mal e dá sinais de que a equipe quer mudanças internas significativas e resultados. A presença do vice-presidente, Piero Ferrari, em Abu Dhabi certamente não aconteceu por mero acaso.

Embora eu não enxergasse em Mattiacci alguém que fosse salvar a equipe dessa fase de sufoco, não imaginava que ele fosse durar tão pouco tempo em sua nova posição de comando. Fazendo uma análise bem superficial, vejo sua saída prematura como um tremendo equívoco, típica decisão de quem só pensa em resultados de curtíssimo prazo. Com a casa bagunçada - lembrando a Ferrari dos anos 80 e 90 - e um carro já nascido todo errado, não havia ninguém que pudesse virar o jogo rapidamente, na fase final do campeonato. Mattiacci merecia mais tempo na equipe.

Luca Marmorini
Quem acompanha atentamente os meandros da Fórmula 1 sabe que, nesse mundo tão particular, não existe milagre, e sim trabalho sério, de médio a longo prazo, sem abandonar o foco em resultados. Foi assim com Jean Todt no passado e, creio eu, deverá ser este o caminho a ser tomado por Arrivabene no futuro. Sair cortando cabeças no curto prazo não me parece ser a melhor opção, embora Mattiacci tenha feito uso do mesmo artifício. O ex-diretor de motores e eletrônica da equipe, Luca Marmorini, que o diga.

Não há jornalista ou fã no mundo que seja mais capaz do que esses caras para conduzir a gestão de uma equipe de Fórmula 1. Mas é que algumas coisas parecem ser tão óbvias que às vezes fica difícil não tecer opiniões sobre como elas poderiam ser feitas. Resta saber se em Maranello esse povo também pensa nisso, em coisas óbvias.

Hoje de manhã, o site da revista Autosport publicou uma reportagem sobre a verdadeira razão para a saída repentina de Mattiacci. Muito se falava sobre sua incapacidade de lidar com Fernando Alonso, o que acabou causando o término da relação do piloto espanhol com o time italiano. Tudo balela. Os verdadeiros motivos são outros. O que a Ferrari quer mesmo é garantir seu poder de influência política junto a Bernie Ecclestone. Para Sergio Marchionne, a pessoa mais indicada para atingir esse objetivo é Arrivabene, que é mais próximo de Ecclestone e sabe muito bem como o chefão da Fórmula 1 pensa e trabalha, algo que Mattiacci não conseguiu em sete meses no comando da equipe. Ainda assim, tirá-lo de campo tão cedo foi um equívoco.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Lotus no livro dos recordes

Se nas pistas a Lotus não fez grande coisa na temporada de 2014, é nas redes sociais que a equipe tem conseguido chamar a atenção entre seus fãs. E conseguiu fazer isso mais uma vez, depois de ter seu nome incluído no Guinness Book depois de bater o recorde de salto de caminhão.

O motivo foi este comercial da EMC², patrocinadora da equipe e especializada em soluções de armazenamento e gerenciamento de dados, lançado nas redes sociais na última sexta-feira, dia 21. A bordo do caminhão e do Lotus E22, respectivamente, estavam os pilotos e especialistas em manobras radicais Mike Ryan e Martin Ivanov.

O comercial foi filmado em uma antiga pista usada pela Força Aérea Real, em Bentwaters, nos arredores de Londres. Vale a pena assistir.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O que esperar do GP de Abu Dhabi?

Daqui a dois dias, a Fórmula 1 encerra a temporada de 2014 trazendo para Abu Dhabi uma das decisões mais aguardadas nos últimos anos. E isso por conta da reviravolta na fase final do campeonato, quando, a partir do GP da Itália, Lewis Hamilton, aparentemente, aprendeu a lidar com a pressão psicológica de Nico Rosberg, dando início à incrível sequência de cinco vitórias que levou à liderança do Mundial de Pilotos.


Foi nesse momento que, a meu ver, Rosberg vacilou, perdendo oportunidades cruciais para colocar o jogo novamente a seu favor. Se a sequência de quatro pódios, incluindo a vitória em Interlagos, não o deixou tão afastado de Hamilton na tabela de pontos, o abandono em Cingapura pode ter sido determinante para que o sonhado título tenha lhe escapado das mãos de forma antecipada, colocando-o em evidente desvantagem no circuito de Yas Marina.

Se por um lado a pista dos Emirados Árabes causa impacto pelo luxo e exuberância, por outro é capaz de produzir uma das corridas mais monótonas do campeonato, mesmo com mais uma decisão de título nas costas (a primeira foi em 2010, com Sebastian Vettel campeão). Sendo mais uma cria de Hermann Tilke, a pista é, ao longo de seus 5.554 km de distância, um mix de longas retas, que exigem o máximo do motor, e trechos de baixa velocidade, castigando os freios.


De certo modo, não deixa de ser um desafio aos pilotos, embora não garanta a frequência de ultrapassagens que todos gostaríamos de ver. De interessante mesmo, só o fato de a corrida ter início ao entardecer e terminar já durante a noite.

A combinação de resultados em Abu Dhabi, somada à idiotice da pontuação dobrada desta última etapa, dá a Hamilton uma vantagem considerável para garantir o título, embora a tarefa não seja nada fácil. Se vencer ou terminar em segundo, independentemente da posição de Rosberg, subirá ao pódio de Yas Marina como bicampeão. Se Rosberg vencer a corrida, terá que torcer para que Hamilton termine em terceiro para ser o campeão. Com Rosberg terminando em segundo, o título só virá caso Hamilton tenha um mau desempenho e não passe da sexta posição, o que é pouco provável, embora não impossível.

Existem outras possibilidades de resultados que, provavelmente, farão com que os torcedores mais fanáticos fiquem fazendo cálculos durante todo o andamento da corrida, o que pode ser bem interessante. Mesmo em Abu Dhabi.

Crédito das imagens: The Independent e Formula 1® - The Official F1® Website

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Eliseo Salazar chega aos 60!

O chileno Elizeo Salazar
O chileno Eliseo Salazar, que hoje comemora 60 anos de vida, é o único piloto de seu país a ter chegado à Fórmula 1. E lá se vão mais de 30 anos. Para os fãs brasileiros, este nativo de Santiago, nascido em 14 de novembro de 1954, é conhecido até hoje por uma única razão, indepentemente de qualquer resultado que tenha tido na categoria: ter levado uns sopapos de ninguém menos do que Nélson Piquet.

Após alguns anos disputando provas de rali e de Fórmula 4, no Chile e na Argentina, Salazar foi tentar a sorte na Europa em 1979, onde disputou a Fórmula 3 Britânica - graças a uma de Piquet - e, no ano seguinte, a Fórmula Aurora, onde foi vice-campeão.

A estreia na Fórmula 1 se deu em 1981, na March, com a qual só conseguiu disputar o GP de San Marino, que abandonou por problemas na pressão do óleo. Nesse mesmo ano, trocou de equipe, assinando com a Ensign, onde também não teve muita sorte, encerrando a temporada com apenas um ponto, obtido no GP da Holanda. Em 1982, já pela equipe alemã ATS, abandonou em quase todas as etapas, tendo como único bom resultado um quinto lugar em San Marino. Mas foi no GP da Alemanha, em Hockenheim, que tornou-se famoso e protagonizou a cena que marcaria para sempre sua carreira de piloto.

Salazar a bordo do Ensign N180B, no GP do Canadá, no circuito de Montréal
Nélson Piquet (Brabham) liderava a prova sem grande esforço, após ultrapassar Alain Prost (Renault) logo após a largada e René Arnoux (Renault) já na segunda volta. Tudo corria bem até a 18ª volta, quando encontrou Salazar pelo caminho, na 13ª posição e com uma volta a menos. Piquet ultrapassou o chileno sem problema algum, mas ao fazer a tomada para a Ostkurve, Salazar calculou mal o tempo de frenagem e atingiu levemente o pneu traseiro esquerdo da Brabham, levando os dois ao abandono.

Imediatamente, Piquet sai furioso do carro e vai em direção a Salazar, provavelmente gastando seu estoque de palavrões. Sem dar qualquer chance ao colega, o piloto brasileiro inicia um festival de socos e pontapés, resultando em uma das cenas mais cômicas da história da Fórmula 1.

Piquet e Salazar, durante a briga em 1982, e anos depois, tirando um sarro de toda a situação

"Quando vi que ele vinha mesmo para brigar, nem tirei o capacete. Não sou burro! Com outro piloto, talvez eu tivesse reagido, mas com o Piquet eu não tive coragem, pois sempre achei que devia em muito a ele o fato de estar na Fórmula 1", disse Salazar alguns anos depois.


Para se manter na categoria, Salazar tentou fechar um acordo para a então novata Toleman no ano seguinte. As conversas não deram resultado e acabou assinando com a RAM, pela qual já havia corrido na Fórmula Aurora. E os resultados, novamente, não saíram como o esperado. No Brasil, terminou na 15ª posição, e nos Estados Unidos, em Long Beach, abandonou com problemas no câmbio.

Nesse período, o Chile atravessava uma séria crise econômica, que acabou de vez com as chances de Salazar. Sem conseguir ajuda de novos patrocinadores, não restou outra saída senão dizer adeus à Fórmula 1, com um saldo de 23 Grandes Prêmios disputados, três pontos conquistados e 14 abandonos.

quinta-feira, 13 de novembro de 2014

O primeiro título de Michael Schumacher

Benetton e Schumacher festejam título
Hoje, dia 13 de novembro, faz 20 anos que Michael Schumacher conquistou seu primeiro título na Fórmula 1. E a conquistou veio de forma polêmica, jogando o carro pra cima de Damon Hill, o que acabou manchando parte de sua bela carreira. A partir daí, isso fez com que muitos fãs da categoria - principalmente os brasileiros - o classifiquem até hoje como um piloto sujo. Seus feitos nas temporadas seguintes - incluindo a de 1997, onde novamente aprontou, contra Jacques Villeneuve - provaram o quanto estavam e estão errados.

Depois de uma temporada conturbada e inesquecível no âmbito emocional - quando viu a morte de perto na categoria, com as perdas de Roland Ratzenberger e Ayrton Senna -, Schumacher ainda precisou enfrentar o rigor da FIA, com quatro punições resultantes do não cumprimento a um stop & go no GP da Inglaterra, suspensão de duas corridas para pagar a infração (Itália e Portugal) e de irregularidades encontradas em seu carro no GP da Bélgica. Com isso, aos poucos, Schumacher viu Hill se aproximando da luta pelo título, chegando à Austrália com diferença de apenas um ponto.

O que se viu a partir daí, entrou para a história. Schumacher campeão - às custas de um sorriso cínico e das lágrimas de Hill - e Nigel Mansell vencendo pela última vez na Fórmula 1.



quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Para quem gosta de miniaturas


Para quem curte miniaturas da Fórmula 1, a Eaglemoss Collection está lançando, a partir de dezembro, a coleção Lendas Brasileiras do Automobilismo. No total, serão 60 miniaturas de metal, em escala 1:43, dos carros dos pilotos brasileiros que já passaram pela categoria - cada uma com seu respectivo fascículo. Segundo consta no site, serão miniaturas "dos anos 1950 aos nossos dias".

Ainda não vi nenhuma lista dos modelos dos carros em questão, mas se ela incluir os nomes de Chico Landi, Fritz d'Orey, Hermano da Silva Ramos e Gino Bianco, com certeza será uma coleção de respeito.

Quem estiver disposto a gastar uns bons trocados nos carrinhos, é só clicar no link da pré-venda.