Sobre o autor

Sou jornalista por formação e, ao contrário do que muita gente imagina, não tenho qualquer tipo de envolvimento com o automobilismo. Hoje, minha relação com a Fórmula 1 é apenas de fã, como você. Talvez com alguns bons anos de estrada e, por conta disso, um olhar bem crítico.

Passei a gostar das corridas ainda na infância, lá no finalzinho dos anos 70. Não sei dizer exatamente em que ano nem mesmo qual foi o Grande Prêmio que me despertou isso, mas lembro que o Emerson Fittipaldi ainda corria e, de certa forma, era sempre citado na mídia, mesmo com a imprensa o criticando o tempo todo por causa dos fracos resultados da Copersucar. O que posso dizer é que foi por volta dos seis anos de idade que o bichinho da velocidade tomou conta de mim.

Daí pra frente, não parei mais. Acompanhei com atenção o sucesso de Nelson Piquet na Brabham, no começo dos anos 80. Aquele patrocínio enorme da Parmalat me chamava a atenção. Lembro bem. Ainda na adolescência, torci muito pelo Elio de Angelis, pois curtia sua Lotus preta e dourada, e lamentei bastante quando ele morreu após o acidente em Paul Ricard. E tive a sorte de ter visto duelos memoráveis nas pistas, envolvendo gente graúda como Ayrton Senna, Alain Prost, Michael Schumacher e Nigel Mansell, entre outros.

Os anos passaram e a Fórmula 1 de hoje é bem diferente daquela época em que tudo começou para mim. Era uma época em que uma corrida transmitida na íntegra aqui no Brasil era motivo de comemoração. O mundo mudou e o esporte a motor também. Mas a paixão ainda continua e é justamente por isso que o Almanaque da Fórmula 1 existe, permitindo que eu possa, à minha maneira, transmitir um pouco das histórias e curiosidades que me fizeram um apaixonado por esse esporte, há mais de 30 anos.

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